Tabela: Bump test x Calibração
| Bump test | Calibração | |
|---|---|---|
| Objetivo | Checar resposta/alarme | Ajustar leitura (zero/span) |
| Duração | Segundos | Minutos por gás |
| Frequência | Diária/por turno | 3–12 meses (risco/fabricante) |
| Evidência | Registro aprova/reprova | Certificado com certificação rastreada |
1) O que é calibração de detectores de gases?
Calibração é o ajuste e a verificação da exatidão do detector por meio da exposição controlada a gases padrão certificados, garantindo que as leituras representem a realidade e compensando a deriva natural dos sensores.
2) Bump test vs calibração
Bump test: verificação funcional rápida que expõe o detector a uma concentração de gás suficiente para acionar alarmes. Confirma funcionamento, mas não mede a exatidão da leitura.
Calibração: ajusta zero e span conforme o fabricante para que a leitura corresponda ao valor real do gás aplicado. Gera certificado com certificação rastreada.
3) Quando calibrar: periodicidade recomendada
Portáteis
- Bump test diário/por turno;
- Calibração tipicamente a cada 3–6 meses (encurtar em ambientes agressivos).
Fixos
- Teste de resposta semanal/mensal conforme risco;
- Calibração normalmente 6–12 meses.
Calibre imediatamente após quedas, exposições elevadas, troca de sensor ou falha no bump test.
4) Calibração profissional (passo a passo)
- Inspeção/triagem: integridade, filtros, bomba/fluxo, bateria.
- Zero: ar limpo ou gás zero.
- Span: aplicação de mistura certificada com regulador/fluxo padrão.
- Ajuste: alinhar leitura ao valor da mistura.
- Verificação: reaplicar gás e confirmar tolerância.
- Certificado: as found/as left, gases e lotes, condições, validade e certificação rastreada.
- Etiqueta: data e próxima calibração.
5) Certificado de calibração: o que não pode faltar
- Marca/modelo e número de série;
- Gases, concentrações, nº do cilindro/lote e validade;
- Leituras “as found/as left”, incerteza e critérios de aprovação;
- Condições ambientais (temperatura/UR), data, local (lab ou in loco) e responsável;
- Certificação rastreada e próxima calibração recomendada.
6) Normas e conformidade no Brasil
Considere NR-10 (eletricidade), NR-20 (inflamáveis) e NR-33 (espaços confinados), além de políticas internas e requisitos de auditoria. Registros completos e certificação rastreada facilitam a aceitação dos certificados.
7) Quanto custa a calibração? Fatores
- Tipo (fixo/portátil) e nº de sensores;
- Condição (sensores/filtros/peças);
- Local (laboratório ou in loco);
- Nível de documentação e SLA;
- Volume (contratos/lotes).
8) On-site vs laboratório
On-site (in loco)
Validação em condição real e menor parada; requer área segura para manuseio de gás.
Laboratório
Ambiente controlado e diagnósticos aprofundados; usar unidades reserva para continuidade.
9) Troubleshooting comum
- Resposta lenta: filtro saturado, bomba fraca, sensor no fim de vida.
- Zero instável: fundo com gás residual; usar gás zero/ambiente ventilado.
- Span instável: vazamento/vencimento do gás; estabilizar ambiente.
- LEL impreciso: envenenamento por silicones; substituir sensor catalítico.
- PID fraco: limpeza/troca de lâmpada e controle de umidade.
10) Plano de manutenção (12 meses)
- Diário/Turno: bump test, inspeção visual, bateria.
- Mensal: teste de resposta (fixos), limpeza/troca de filtros.
- Trimestral/Semestral: calibração de portáteis; revisão de “span reserve”.
- Anual: calibração de fixos; revisão de documentação e treinamento.
- Eventos: impactos, overexposure, troca de sensor/firmware → calibrar.
11) FAQ — Perguntas Frequentes
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